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Atualizado: 20 de dez. de 2018

O “Prêmio Águas da Pampulha” chegou na 11ª Edição em 2018 e, dessa vez, contou com a participação da Consominas. A equipe do Programa de Comunicação e Educação Ambiental executado pela empresa na Bacia Hidrográfica da Pampulha integrou a banca julgadora do concurso ao lado da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e Prefeitura Municipal de Contagem. Os órgãos públicos foram representados pelas Secretarias de Meio Ambiente e de Educação.


Alunos de escolas estaduais, municipais e particulares foram motivados a escreverem textos, fictícios ou não, durante o concurso. O tema de 2018 foi “Uma notícia animal: nossa relação com a fauna da Bacia da Pampulha”. No total, 10 grupos foram contemplados e os 3 melhores trabalhos receberam um troféu.

Legenda: Equipe da Consominas em banca julgadora da 11ª Edição do “Prêmio Águas da Pampulha”. Crédito: Consominas.


A premiação busca valorizar e disseminar informações relacionadas ao Meio Ambiente, especialmente aos recursos hídricos, entre instituições de Educação de Belo Horizonte-MG e Contagem-MG integrantes da Bacia Hidrográfica da Pampulha. A cerimônia de entrega dos troféus ocorreu no último dia 30 de novembro na sede do Centro de Educação Ambiental (CEA/Pampulha) e Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (PROPAM). Medalhas e certificados também foram usados para homenagear os estudantes.

Legenda: Alunos sendo contemplados na 11ª Edição do “Prêmio Águas da Pampulha”. Crédito: Consominas.


Todos os trabalhos vencedores dessa edição do “Prêmio Águas da Pampulha” ficarão expostos para visitação pública na sede do CEA/Pampulha até Janeiro de 2019. O endereço é: Rua Radialista Ubaldo Ferreira, nº 20, Bairro Castelo, Belo Horizonte-MG.


Assine a nossa newsletter e fique por dentro de todas as informações sobre o Programa de Comunicação e Educação Ambiental executado pela Consominas na Bacia Hidrográfica da Pampulha.


Jornalista: Míriam A. S. Almeida

Atualizado: 17 de jan. de 2019

Além de abrigar mananciais d’água que abastecem Belo Horizonte e Nova Lima-MG, a Estação Ecológica de Fechos (EEF) é habitat para espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo. Ainda assim, o local é vulnerável quanto à sua preservação.


Conheça os 12 principais problemas que impactam a EEF e entenda porque o desafio de proteger essa Unidade de Conservação é tão grande.


1) Expansão urbana acelerada no entorno

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), a população do município de Nova Lima-MG aumentou cerca de 25% nos últimos 10 anos, saltando de 75.530 para 93.577 habitantes.


2) Áreas de mineração próximas dos limites de proteção da EEF

A exploração de minério na região é uma atividade industrialmente forte. Nos últimos anos, pedidos de licenciamento para expansão das operações em locais próximos à EEF foram registrados junto ao Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM/MG).


3) Despejo clandestino de lixo

Há registros de materiais de construção, carrinhos de supermercado e outros detritos que já foram jogados no local por moradores da região ou outras pessoas que entram na área de forma ilegal.


4) Trânsito de veículos off road e de motocicletas

Uma pista para a prática do esporte e trânsito dos veículos já foi identificada dentro da EEF. Denúncias oficiais confirmam que já ocorreram atividades do tipo no local. Além de impactar a flora, essas ações geram processos erosivos no solo da Unidade influenciando nos cursos d’água.


5) Prática de mountain bike e trekking

O Plano de Manejo da EEF prevê que “o simples exercício de percorrer regiões de campos rupestres, ferruginosos ou quartzíticos pode danificar a sensível flora, bem como a integridade do substrato desses locais”. Caminhadas e trânsito de bicicletas na região sem acompanhamento são, portanto, prejudiciais para a Unidade.


6) Queimadas na região

São causadas, normalmente, por descarte de cigarros, uso de velas em rituais religiosos, churrasco feito em acampamentos, fogo em lotes e áreas próximas.


7) Rompimento de cercas

Ocorre, principalmente, devido à dificuldade de fiscalização na área.


8) Extração ilegal de plantas

Praticada por pessoas que transitam na região ou adentram a EEF sem acompanhamento oficial.


9) Invasão de animais domésticos

De acordo com o Plano de Manejo da EEF, invasão ocorre principalmente por cães domésticos vindos do Bairro Jardim Canadá em Nova Lima-MG.


10) Carreamento de óleos da BR-040 que atinge o Córrego Fechos

Problema ocorre especialmente em períodos de chuva quando os óleos são carreados pela drenagem pluvial da rodovia atingindo diretamente o Córrego Fechos, um importante manancial que abastece Belo Horizonte e Nova Lima-MG.


11) Lançamento clandestino de esgoto doméstico e não doméstico em cursos d’água da região

Esgoto não doméstico é aquele advindo de atividades industriais, comerciais ou de prestação de serviços. Esse tipo de efluente precisa ser tratado pelo empreendimento antes de ser lançado na rede de esgoto. Do contrário, contamina os recursos hídricos e prejudica a biodiversidade ao longo do curso d’água. Já o esgoto doméstico é aquele gerado nas residências ou instalações hidráulico-sanitárias como cozinha, chuveiro, pia, vaso sanitário, etc. A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (ARSAE/MG) registrou o lançamento clandestino desses efluentes em cursos d’água da região nos últimos anos, incluindo pontos do Córrego Fechos. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) reconhece que cerca de 40% de todo o esgoto gerado no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima-MG, não é tratado pela empresa, sendo grande parte lançado ilegalmente no Córrego Fechos a montante e a jusante do ponto de captação, ou seja, antes e depois. Atualmente, ARSAE, COPASA e Prefeitura Municipal de Nova Lima trabalham com um plano de ação para notificar e coibir empreendimentos de tal prática.


12) Erosões

Com o solo descoberto, processos erosivos são acelerados nos períodos de chuva. Esse problema ocorre em áreas da EEF, conforme aponta o projeto de “Diagnóstico hidroambiental de nascentes, focos erosivos e áreas degradadas na área de influência hídrica da Estação Ecológica de Fechos”. A utilização de técnicas de estabilidade do solo é fundamental para reverter esse processo.


Jornalista: Míriam A. S. Almeida

A reunião para apresentação dos projetos executados na Lagoa da Pampulha mobilizou comunidades locais, estudantes, empresas, representantes de instituições e ONGs no último dia 27 de novembro. As discussões sobre as obras de dragagem, recuperação da qualidade da água e monitoramento ambiental ocorreram na sede do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (PROPAM), em Belo Horizonte-MG. Cerca de 30 pessoas participaram do evento.

Legenda: Reunião sobre apresentação de projetos executados na Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte-MG. Crédito: Consominas (2018).


Recuperação da Lagoa da Pampulha


As obras de dragagem envolvem a retirada de sedimentos do fundo da Lagoa que são carreados ao longo de anos por córregos que desaguam no local. Já a recuperação da qualidade da água é feita com a aplicação de dois produtos: Phoslock e Enzilimp. O Phoslock é um remediador que busca reduzir o excesso de fósforo no corpo hídrico. Quanto mais fósforo, maior é a proliferação de algas e menor é o nível de oxigênio da água. Isso explica porque a Lagoa adquire a coloração turva em determinados períodos.


Por outro lado, o Enzilimp atua degradando a matéria orgânica que se acumula pelo lançamento de esgoto no local. Esse lançamento é uma das principais causas de degradação da Lagoa da Pampulha e ocorre também nos seus afluentes, por exemplo, os Córregos Ressaca e Sarandi. Ambas as tecnologias, Phoslock e Enzilimp, são licenciadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Legenda: Trecho da Lagoa da Pampulha onde é possível ver a coloração turva da água pelo acúmulo de algas e matéria orgânica. Crédito: Consominas (2018).


O Diretor de Gestão de Águas Urbanas da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Belo Horizonte, Ricardo Aroeira, comentou a relevância da realização dessas obras na Pampulha: “Se a gente quer ter uma Lagoa em boas condições como a cidade merece, como a população merece e que foi avaliada pela UNESCO como merecedora de um título de Patrimônio da Humanidade, juntamente com o conjunto moderno e arquitetônico da Pampulha, um investimento é necessário. Um investimento no combate às causas dos problemas, como as ações da COPASA na ampliação do sistema de esgoto; como também as ações de fiscalização das Prefeituras de Belo Horizonte e Contagem para inibir ações ambientalmente inadequadas; como o combate às consequências dessas ações”.


Monitoramento Ambiental


Outro importante projeto realizado na Lagoa da Pampulha atualmente é o de Monitoramento Ambiental. A execução é feita pela Consominas que coleta dados, produz estudos e avalia sistematicamente as variáveis ambientais dos empreendimentos que atuam na região. O trabalho inclui, por exemplo, acompanhamento da gestão dos resíduos sólidos e do aterro para onde são destinados os sedimentos retirados com a dragagem; monitoramento de ruídos, de partículas, da fauna e da qualidade da água; além de monitoramento da contaminação de peixes. Também é executado um Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social em toda a Bacia Hidrográfica da Pampulha conscientizando escolas, instituições e população em geral sobre a importância das obras na região e da preservação do Meio Ambiente.

Legenda: Engenheiro Ambiental da Consominas apresenta projeto de Monitoramento Ambiental na Lagoa da Pampulha. Crédito: Consominas (2018).


Qualidade da água


Os projetos em vigor na Lagoa da Pampulha atualmente visam recuperar a qualidade da água para que ela seja novamente enquadrada na Classe 3 da Resolução nº 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e Agência Nacional de Águas (ANA). Essa Classe eleva a condição atual refletindo melhores propriedades e possíveis usos da água.


Realização das obras


Os projetos executados na Lagoa da Pampulha e em sua respectiva Bacia Hidrográfica são uma realização da Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura de Belo Horizonte. O envolvimento das comunidades locais com esses projetos é altamente importante para que as ações na região sejam efetivas. O descarte correto do lixo, a ligação adequada do esgotamento sanitário e outras questões dependem diretamente do apoio da população.

A Lagoa da Pampulha foi inaugurada em 1938 e abrange cerca de 40 cursos d’água em toda a sua Bacia entre os municípios de Belo Horizonte-MG e Contagem-MG. A Lagoa também integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha que recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2016.


Jornalista: Míriam A. S. Almeida

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© 2018 - Consominas Engenharia Ltda.

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